
Ao sambar na cara de uma sociedade infectada pelo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro aposta na ruptura institucional.
A macabra procissão de 5 mil motos que saiu da Barra da Tijuca, cruzou a Zona Sul e desembocou numa ruidosa manifestação no Aterro do Flamengo, deixou em pânico cidadãos comuns.
Uma amiga contou que tomava café da manhã numa rua transversal à Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon. De repente, o ronco ensurdecedor das motos, com indivíduos acintosamente armados, fez com que passasse mal. “Minha pressão subiu, tive que ser medicada”. A agressiva manifestação durou, para ela, dolorosos 30 minutos.
O Alto Comando do Exército tem que se manifestar. No ato final da pantomima, o general da ativa, Eduardo Pazuello, reforçou a turba, sem máscara.
A que ponto chegou o Brasil.